PARA A MÃE QUE TIVE,
MAS NÃO CONHECI.
PIEDADE
AZEVEDO - 23 ANOS
Uma tristeza muito grande me tem acompanhado de não te ter conhecido, minha Mãe e, de para ti, não ter ganhado os Sous que tu merecias . Sabes! Eu e os meus irmãos, que deixaste, precisávamos muito dos teus carinhos e eu dos beijos que, depois , nunca mais tive!
Depois, destes anos, a pensar em ti, aqui deixo esta, para mim, linda poesia, com muitos beijos, para leres onde estiveres!
TOUT
DOUX, TOUT DOUX!
QUAND J!
ÉTAIS PETIT, TOUT PETIT,
JE DORMAIS DANS UN PETIT LIT,
MA MÈRE CHANTAIT EN CADENCE:
«PETIT MIGNON, ENDORMEZ-VOUS!
ENDORMEZ-VOUS, LE BERCEAU DANSE
TOUT DOUX, TOUT DOUX!»
LORSQUE JE PLEURAIS DANS SES BRAS,
MAMAN, MARCHANT À PETITS PAS,
ME DORLOTAIT AVEC TENDRESSE:
«PETIT MIGNON, CONSOLEZ-VOUZ!
TOUT DOUX, TOUT DOUX!»
QUAND SES CHEVEUX SERONT TOUS BLANCS,
QUAND SES GENOUX SERONT TREMBLANTS,
PAUVRE
MÈRE AUJOURD!HUI SI VIVE,
C!EST
MOI QUI GAGNERAI DES SOUS
EN TRVAILLANT,
POR QU!ELLE VIVE
TOUT DOUX, TOUT DOUX!
abibliotecaviva.blogspot.pt
18-01-2014.
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sábado, 18 de janeiro de 2014
PARA A MÃE QUE TIVE MAS NÃO CONHECI.
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