sábado, 18 de janeiro de 2014

PARA A MÃE QUE TIVE MAS NÃO CONHECI.

PARA A MÃE QUE TIVE, MAS NÃO CONHECI.

PIEDADE AZEVEDO - 23 ANOS

   Uma tristeza muito grande me tem acompanhado de não te ter conhecido, minha Mãe e, de para ti, não ter ganhado os Sous que tu merecias . Sabes! Eu e os meus irmãos, que deixaste, precisávamos muito dos teus  carinhos e eu dos  beijos que, depois , nunca mais tive!
     Depois, destes anos, a pensar em ti, aqui deixo esta, para mim, linda poesia,   com muitos beijos, para leres onde estiveres!

TOUT DOUX, TOUT DOUX!

QUAND  J! ÉTAIS PETIT, TOUT PETIT,
JE DORMAIS DANS UN PETIT LIT,
MA MÈRE CHANTAIT EN CADENCE:
«PETIT MIGNON, ENDORMEZ-VOUS!
ENDORMEZ-VOUS, LE BERCEAU DANSE

TOUT DOUX, TOUT DOUX!»

LORSQUE JE PLEURAIS DANS SES BRAS,
MAMAN, MARCHANT À PETITS PAS,
ME DORLOTAIT AVEC TENDRESSE:
«PETIT MIGNON, CONSOLEZ-VOUZ!

TOUT DOUX, TOUT DOUX!»

QUAND SES CHEVEUX SERONT TOUS BLANCS,
QUAND SES GENOUX SERONT TREMBLANTS,
PAUVRE MÈRE AUJOURD!HUI SI VIVE,
C!EST MOI QUI GAGNERAI DES SOUS
EN TRVAILLANT,  POR QU!ELLE VIVE

TOUT DOUX, TOUT DOUX!


DE: OCTAVE AUBERT- LIVRE ROSE ET BLEU

Publicado por:


abibliotecaviva.blogspot.pt
18-01-2014.





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