Introdução em verso
I
Muito jovem
aprendi isto
Que em
baixo vou publicar.
Agradeço ao meu Santo Cristo,
Por ainda
me recordar.
II
Aprendi com o meu maninho ,
Que não sabia ler, nem escrever.
Para o Céu lhe mando um
beijinho.
E ,a litania, para se não esquecer.
III
III
Abibliotecaviva partilha
Esta sabedoria do Povo!
Para que não fique esquecida,
E efémera,como a casca d´um ovo.
A DANÇA DOS
FINADOS
No cemitério da aldeia,
Onde o silêncio campeia,
Vi um drama que vou contar.
Era dia de finados,
E os mortos, muito animados,
Lá andavam a dançar.
Tudo!! estava forrado de preto,
No centro , havia um coreto,
Feito dos ossos da testa.
Os esqueletos, ai que beleza !
Tocavam a Portuguesa
Para darem início à festa.
Que festa tão deslumbrante!!
Feita de luz tão brilhante!!
Que, ainda hoje, me não esquece,
E ,com as tábuas dos caixões,
Faziam de violões
Que serviam de quermesse.
Mas, neste momento, houve molho !
Entra um esqueleto zarolho
E disse sem receio algum,
Eu, noutros tempos fui polícia
E todo cheio de carícia
Partiu os ossos a um.
Eu já via piar mochos,
via esqueletos coxos,
E marrecos a gritar !!
Meu coração estava em chama,
Quando acordei estava na cama,
E verifiquei que estava a sonhar.
abibliotecaviva.blogspot.pt
09-01-2014.
imensa graça ...
ResponderEliminarA minha mãe costumava cantar esta música quando éramos miúdos e viajávamos de carro :)
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