quarta-feira, 9 de março de 2011

DEFINIÇÂO DO CÃO


CÃO, PARECIDO COM O DA HISTÓRIA, QUE TIREI DO GOOGLE


  O cão era branco, de tamanho médio e malhado de castanho; Encontrava-se preso, pela coleira, a um arame com cerca de dez metros que se encontrava fixado na parede que servia de suporte a outro barracão onde era guardada a lenha e a um anexo onde ficavam as pocilgas dos suínos; Tinha o seu comedouro e aí ia passando os dias cumprindo a sua função de guarda, até que um dia apareci eu que, para me ver livre da tarefa de lhe dar de comer, engendrei o esquema que hoje me arrependo.
  Assim, comecei diariamente a atazanar o bicho, melhor a atenazar, porque o método consistia em colocar as falanginhas e as falangetas da mão direita dos dedos, indicador e médio, virados para baixo de modo a fazerem um ângulo recto; Ao abrir, os dedos esta posição, para o lado, ficava na presença de uma autêntica tenaz; Quando podia, ia-lhe apertando o nariz até o cão começar a ganir e depois soltava, à semelhança do  que os mecânicos fazem quando estão a afinar um carburador; Esta malvadez ia-a eu fazendo quase diariamente até que cão a pouco e pouco foi-se, com razão, enchendo de ódio a tal ponto que bastava eu, sem contacto físico, fazer o gesto com uma assopradela de modo a emitir o som vvvvvv. para este, quase, partir o arame ou a coleira para se vingar; A partir daqui resolvi o problema de não ir dar de comer ao cão, com o argumento de ter medo do mesmo, mas como o cântaro tantas vezes vai à fonte que um dia lá fica a asa e, o que eu pensava ser impossível de acontecer, aconteceu.


Sim ! Aconteceu! Vejam a seguir a verdadeira história da vingança do cão.


 Cumprimentos da Biblioteca Viva



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