PRIMEIRO BEIJO
O PRIMEIRO BEIJO DE OLHOS FECHADOS
INTRODUÇÃO
A Segunda Guerra
Mundial , teve como capital Stalinegrado
, mas eu ao ler este fragmento do texto,
a seguir, a páginas 416 e 417, onde esta
descrição se passou, segundo Vassili Grossman, na sua grande Obra ,de 855 páginas, com o
título « Vida e Destino» , ao ver a
afirmação « quem beija com os olhos
abertos não ama» completei a afirmação com
as duas quadras que se lhe seguem abaixo, alusivas ao tema beijo que me fez
lembrar, também de , em tempos, eu ter concluído que também ninguém conseguia espilrar com
os olhos abertos e de ter dito, na altura,
como parábola, que existiam, por
aí, muitos mosquitos a espilrar. ( Risos).
Vejamos o fragmento
do texto:
«Hoje são os alemães que não deixam de atacar. A propósito,
quero dizer que nunca li essa Cartuxa!, só que Kátia não respondeu.
Serioja tentava ver
a sua cara no escuro e, cumprindo a sua vontade, o fogo de uma explosão
alumiou-a. Um segundo depois a escuridão voltou a cair e, eles, num tácito
acordo, ficaram à espera de
nova explosão, do relampejo de luz, Serioja pegou na mão dela e apertou-lhe ligeiramente os dedos.
Era a primeira vez que pegava na mão de uma rapariga .
nova explosão, do relampejo de luz, Serioja pegou na mão dela e apertou-lhe ligeiramente os dedos.
Era a primeira vez que pegava na mão de uma rapariga .
A radio-telegrafista
suja e infestada de piolhos estava quieta, o seu pescoço luzia na escuridão. A luz de um foguete acendeu-se,
e eles aproximaram as cabeças. Ele abraçou-a, e ela cerrou os olhos , como
ambos tinham aprendido na escola :
Quem
beija com os olhos abertos não ama.
- Não é uma
brincadeira, verdade? - Perguntou ele.
Ela pôs-lhe as mãos nas têmporas, virou a cabeça dele para
si.
- É para toda a vida – disse Serioja, lentamente. …..
Serioja começou a
beijá-la no pescoço e, apalpando com os dedos, desabotoou-lhe o botão de metal
da túnica, tocou-lhes com os lábios a clavícula magrinha, não se atreveu a
beijar-lhe o peito.
E Kátia afagava aquele cabelo rijo e que não era lavado há muito, como se ele fosse uma criança, e Kátia já sabia que tudo o que estava a acontecer agora era inevitável, que devia ser assim.»
E Kátia afagava aquele cabelo rijo e que não era lavado há muito, como se ele fosse uma criança, e Kátia já sabia que tudo o que estava a acontecer agora era inevitável, que devia ser assim.»
……. É para toda a vida
se houver vida!
Queria lembrar aqui
os meus tempos de infância, quando decorria esta Guerra Mundial, com
racionamento para toda a gente e, em que, para mim, como órfão, até os beijos
eram racionados. Não havia! Tanto valia ter os olhos abertos como fechados.
(Risos).
Esperando
que gostem e meditem, deixo-vos com duas quadras minhas, com humor, alusivas ao
tema.
OLHOS ABERTOS! OLHAM PRÓ CÉU,
OLHOS FECHADOS! TÊM SENSOR!
OLHOS ABERTOS NÃO TÊM VÉU,
OLHOS FECHADOS CAPTAM AMOR.
D´UM OLHAR COM TANTO ARDOR!
PR´A UM AMOR COM ESSE OLHAR!
DIGO !NADA SE PODE COMPARAR,
ÀQUELE BEIJO! DADO COM AMOR.
Publicado por:
Imagens do Google e do
Álbum do Autor
abibliotecaviva.blogspot.pt
01-04-2014
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